Saúde e Beleza



Fonte: Google Imagens
No verão, alguns tipos de doenças de pele tornam-se mais comuns. Entre elas, destacamos as micoses
(infecções por fungos ou “bolores”). Além disso, é do conhecimento comum que a exposição excessiva ao sol, sem proteção, contribui para o envelhecimento da pele e predispõe o indivíduo ao desenvolvimento do câncer de pele. Além da exposição ao sol, o aumento da transpiração, o contato com a areia e com piscinas com água contaminada e vestiários de uso comum são fatores que favorecem o aparecimento das doenças de pele (exceto o câncer).

Entre as micoses, vamos destacar algumas:

• Ptiríase versicolor: micose não contagiosa, que se caracteriza por lesões claras, mas que podem ser avermelhadas. Geralmente são descamativas e podem ser únicas ou múltiplas. Sem outros sintomas associados.
• Tinha ou “impinge”: são lesões em anel, com bordas vermelhas, que coçam bastante e podem descamar também. Podem surgir em qualquer parte da pele, mas são bastante comuns nas regiões de dobras. São adquiridas pelo contato com animais (cão, gato) ou com roupas de banho e areia contaminada.

Essas micoses são facilmente tratadas, e podem ser prevenidas. Evitar ficar períodos prolongados com roupas úmidas; cuidados adequados de higiene; não compartilhar roupas e toalhas; usar roupas íntimas de algodão (evitar os sintéticos), pois absorvem melhor o suor, são cuidados essenciais nesta época.

Outra doença bastante comum no verão é o herpes labial. Mais de 90% das pessoas já entraram em contato com o vírus que causa essa doença, mas nem todo mundo a desenvolve. As pessoas predispostas apresentam uma condição que se caracteriza por um período inicial de dor e ardência no local, com posterior aparecimento de vesículas que se rompem e formam crostas. São bastante dolorosas. A doença não tem cura e evolui com períodos de piora, intercalados com longos períodos sem nenhum sintoma nem sinal. Entre os fatores que desencadeiam uma crise estão: exposição excessiva ao sol e estresse. O tratamento durante a crise pode ser feito com pomadas ou comprimidos.

Finalmente, o câncer de pele. Antes de tudo, devemos lembrar que em determinadas regiões do país, como o nordeste, o nível de radiação solar é elevado praticamente o ano inteiro, por isso os cuidados com a pele não se restringem ao verão. Os raios que mais agridem a pele são os UVB (ultravioleta B), mas o UVA (ultravioleta A) também é importante porque ele potencializa a ação do UVB. Esse câncer está sabidamente associado a longos anos de exposição desprotegida ao sol, e pode ser prevenido pela adoção de condutas bastante simples.
• Use protetor solar diariamente, com fator de proteção solar adequado. Esse valor é diferente para cada pessoa, devendo ser indicado por um profissional. Deve ser aplicado em todo o corpo, mas principalmente nas áreas mais expostas ao sol. Usar também protetor labial, para evitar ressecamentos e rachaduras.
• O protetor solar deve ser reaplicado com freqüência, especialmente após longo período de exposição solar, depois de banho de mar ou piscina (não confie tanto na história de que não sai na água), transpiração excessiva.
• Vale lembrar que o protetor solar deve ser usado o ano inteiro, pois mesmo em dias nublados os raios solares conseguem ultrapassar as nuvens e atingir a pele das pessoas. Lembre-se: a maior parte da exposição ao sol ocorre durante atividades rotineiras do dia-a-dia, e não apenas nas idas à praia ou ao clube.
• Use chapéus (ou bonés) e roupas adequadas.
• Sempre que possível fique na sombra. E evite exposição ao sol entre 10 horas da manhã e às 4 horas da tarde. Esse é o período de maior radiação.
• As crianças com menos de 6 meses devem ser mantidas sem contato direto com o sol, o máximo possível.
• Cuidado com superfícies refletoras, como a areia, concreto, água; mesmo que você esteja na sombra os raios atingem você.
• Hidratação da pele após expor-se ao sol; dê preferência a loções ou cremes que contenham vitamina E ou aloe.